A UNMP decidiu, em sua reunião de coordenação nacional, aderir à Campanha do plebiscito popular por uma constituinte exclusiva e soberana do sistema político  juntando-se às mais de 100 entidades dos movimentos sociais, como a CMP, a CUT e a Marcha Mundial das Mulheres.
Para auxiliar no diálogo com a sociedade, a militância também contará com uma cartilha elaborada pelas entidades que compõem a Plenária dos Movimentos Sociais.  Baixe aqui a Cartilha do Plebiscito Para as organizações, ao contrário do que ocorreu em 15 de novembro de 1889, é preciso construir uma estrutura política com base na ampliação da participação da sociedade. E isso não acontecerá se o processo ficar nas mãos do Congresso Nacional.
Do ponto de vista prático, ocorreriam eleições diretas para que a população pudesse eleger representantes e formar uma assembleia para discutir a mudança do sistema político. Nesse processo, as campanhas dos candidatos já iniciariam com financiamento público e voto em lista, que também consideraria e paridade entre gêneros – mesmo número de homens e mulheres em cada chapa. A constituinte, então, seria soberana e tomaria decisões que não dependeriam do aval do Congresso para avançar.
Para os movimentos sociais, a reforma do sistema político deve atuar em duas frentes: no aperfeiçoamento da democracia representativa, com a reforma do sistema eleitoral, e também no fortalecimento da democracia direta, incentivando mecanismos como a realização de referendos e plebiscitos. Para isso, precisa ser autônoma em relação aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

O plebiscito nas ruas – Até setembro do ano que vem, ocorrerão cursos de formação de formadores, em âmbito local, que incentivarão tanto a formação de comitês para discutir o tema, quanto a divulgação da campanha. O plebiscito, em si, ocorrerá entre os 1º e 7 de setembro de 2014 e trará uma única pergunta à população: “Você é a favor de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político?”.