Nos dias 19 e 20 de novembro, em Aracaju (SE), a União Nacional por Moradia Popular debateu formas de luta popular das mulheres em defesa de políticas públicas contra a fome e a pobreza, durante o 2º Seminário de Mulheres da Região Nordeste. O encontro aconteceu na Comunidade Bom Pastor, em Aracaju/SE.

Com o tema “Auto-organização, garantia dos direitos e combate à violência contra a mulher”, as participantes discutiram propostas de articulações, linhas de ação e agendas comuns para unidade das lutas por direitos sociais fundamentais. Também falaram sobre o direito à cidade e à reforma urbana, além da emancipação feminina no contexto da luta por moradia. 

Mulheres em união

As mulheres são a grande maioria nas várias ações de enfrentamento político, na liderança de comunidades, nas ocupações, nas mobilizações e nos mutirões em que atuam ativamente. No entanto, seguem invisibilizadas e condicionadas ao espaço privado. Neste contexto, formar lideranças – mulheres –  em direitos humanos é fundamental para compartilhar conhecimentos e instrumentos, fortalecendo sua atuação nos territórios e o empoderamento na defesa de direitos.

União Nacional por Moradia Popular

No Brasil, o déficit habitacional ultrapassa 7 milhões de moradias. Neste contexto, a União Nacional por Moradia Popular (UNMP) vem promovendo o acesso das mulheres na luta pelo direito à moradia.

A luta por igualdade de gênero, garantindo acesso aos direitos civis e políticos é uma conquista fundamental, que fortalece processos democráticos capazes de construir cidades mais justas. Neste sentido, em acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que inclui o direito à moradia digna, e o Tratado Internacional sobre direitos humanos, que prevê a obrigação do Estado brasileiro de proteger e promover o direito à moradia digna, a UNMP reconhece a importância da atuação das mulheres em ações práticas nos âmbitos social, político e econômico, no direcionamento da implementação de medidas governamentais.

Confira algumas fotos de como foi o evento: