Nome da instância estadual:

AAST-Associação de Apoio as Famí­lias Sem Teto de Pernambuco

Rua do Paissandu, 714- Sala1.
Bairro: Derby – Cidade: Recife-PE
CEP: 52010 -000
Fone: +55 (81) 3423-0009
E-mail: mtstpe3@hotmail.com

Coordenadores Nacionais

Marcos Cosmo
OrlandoFrancisco da Silva

Histórico

O problema de moradia tem sido algo freqüente na Região Metropolitana do Recife. Pode-se afirma que chega a ser um problema de dimensão Nacional no caso de Pernambuco, e mais especificamente na Região urbana, podemos afirmar que tal problema toma dimensões de ameaça aos direitos humanos, posto que a moradia também e um direito fundamental a vida.

Essa carência por moradia tem feito surgir, em Pernambuco varias ocupações de luta pela moradia. Essas ocupações que a principio não tinham acompanhamento polí­tico, por sua vez possibilitaram muitas vezes a interferência de correntes polí­ticas de direitas, que por vezes faziam com quer em alguns casos os trabalhadores tornarem alvo de disputa de direitas e em conseqüências, de disputas eleitorais.

Neste contexto, surgi, então, em Pernambuco movimento dos Trabalhadores sem teto. MTST surgi como forma de organização da luta pela moradia e também como forma de organizar os trabalhadores urbanos. MTST é uma resposta ao desafio da organização dos trabalhadores urbanos e sua luta pela moradia.

Atualmente o MTST atinge aproximadamente 2.500 famí­lias que estão na linha abaixo da pobreza. Existem possibilidades concretas do fortalecimento da luta pela moradia, tanto no Recife e na região metropolitana, como nas cidades maiores do interior do estado.

Dentro de sua forma de organização, o MTST tem as seguintes caracterí­sticas:

1. Formação de coletivos para a direção do processo organizativo, cujas decisões são tomadas através de colegiado, direção de cada ocupação também coletiva, eleita democraticamente pelos ocupantes. Dentro deste coletivo existem reuniões com decisões e avaliações da vida orgânica do movimento. Nessas reuniões são tomadas às decisões e planejadas as estratégias de futuras ações e reações. Com esse princí­pio, vamos empregando um método de direção coletiva, onde os dirigentes das diversas regiões ou ocupações e assentamentos sejam partes da direção polí­tica que garanta a unidade e o funcionamento da organização.

2. Coletivo de segurança que se responsabiliza pela segurança interna da ária e também pela disciplina dos acampados na área, dessa forma se constrói coletivamente a possibilidade dos trabalhadores avançarem na sua própria organização, no que se refere à  manutenção da segurança interna.

São esses dois coletivos, as frentes principais da atuação do MTST dentro das ocupações. Como suporte orgânico, a luta por moradia e também como forma de garantir o combate aos ví­cios urbanos que se manifestam também dentro das ocupações, posto que esses sejam espaços onde temos como base organizada as famí­lias marginalizadas pela própria sociedade. Se analisarmos com critérios sociológicos, verificaremos que aproximadamente 40% da base MTST esta formada por trabalhadores que desenvolvem como fonte de renda principal algumas atividades ligadas à economia informal. Os outros 60% são trabalhadores desempregados dentre eles a maioria são mulheres, mães solteiras ou com famí­lias desestruturadas que não tem renda familiar, moradia, e que depende dos companheiros. O MTST tem como uma das suas preocupações a formação educacional e cultural de todos que integram o mesmo, capacitando-os através de cursos com subsidio de ONGS dentre eles polí­ticas publicas, desenvolvimento Institucional, assim como também participações de seminários e palestras. Tendo assim como resultado mulheres e homens com noções de polí­ticas e cultura.

AAST – Associação de Apoio as Famí­lias Sem Teto.

Famí­lias que estão abaixo da linha da pobreza, que não tem condições de pagar aluguel.

O Movimento tem como missão contribuir para mobilização, organização e formação dos beneficiários que luta em torno pelo direito a moradia e acesso aos bens, serviços e equipamentos públicos que asseguram a condição de vida digna.

Se Reunir mensalmente a coordenação estadual mais local junto às famí­lias das ocupações onde atuamos.

Coordenação Estadual

Ana Paula da Silva – Coordenadora Geral
Marcos Cosmo da Silva -Tesoureiro
Lí­dia Brunes Silva de Souza – Secretaria
Orlando Francisco da Silva – Vice-secretario
Rosa de Lourdes da Santos – Conselho Fiscal
Salatiel Brandão – Conselho Fiscal

Conquistas

Nome do projeto / ocupação N° de famí­lias Programa habitacional Orgões envolvidos Situação atual
Terreno dos ocupantes de Agua-Fria+Arruda 240 Pro – Moradia Federal e Municipal Construção das casas encaminhando
Auxilio para ocupantes do Cais de Santa Rita 60 Auxilio Moradia Municipal Morando de Aluguel
Conquista do Terreno dos ocupantes de Campo Grande e Fundão 295 Operação Coletiva Federal, Estadual e Municipal Ocupantes a espera da construção das casas
Construção de 40 casas para a ocupação de Igarassu 40 Programa minha casa Federal, Estadual e Municipal Construção das casas caminhando
Auxilio para os ocupantes do Coliseu 250 Auxilio Moradia Municipal Morando de Aluguel
Conquista do Terreno de Lagoa da Conquista 713 Recursos do Municí­pio para Regularização Fundiária Municipal Aguardando Construção das Casas no Terreno
Conquista do Terreno de Terra Nossa 1.115 Recursos do Municí­pio para Regularização Fundiária Municipal Aguardando Construção das Casas no Terreno
Casas Construí­das para os Ocupantes de Rio Doce 170 Morada Nova Estadual e Municipal Morando nas Casas
Casas Conquistadas para os Ocupantes do Municí­pio de Paulista 400 Morada Nova Estadual e Municipal Morando nas Casas
Casas Conquistadas para Ocupastes de Jaboatão 160 Morada Nova Estadual e Municipal Morando nas Casas
Para os Ocupantes de Tejipio 400 Morada Nova Estadual e Municipal Morando nas Casas
Auxilio para Ocupantes da Cidade Tabajara 30 Auxilio Moradia Municipal Morando de Aluguel
Construção das casas 200 Recursos do Municí­pio para Regularização Fundiária Estadual e Municipal Aguardando Construção das Casas no Terreno