Nesta quinta, 19 de maio, os movimentos de moradia que compõem a União Nacional por Moradia Nacional em 20 estados brasileiros estarão realizando atividades de rua, para marcar o DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO PELO DIREITO À MORADIA.

O Dia Nacional objetiva reafirmar a luta pelo Direito à Moradia e à Cidade, na defesa da participação popular, da reforma urbana e da autogestão nas políticas públicas e propor avanços para que os programas e projetos habitacionais priorizem, efetivamente, as famílias sem teto com renda abaixo de 3 salários mínimos, que compõem 90% do déficit habitacional em todo o país.

No Pará o DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO PELO DIREITO À MORADIA será desenvolvido conjuntamente pelos 4 Movimentos Nacionais, que compõem o Conselho Nacional das Cidades: a UNIÃO PARÁ – a CENTRAL DE MOVIMENTOS POPULARES/CMP – o MOVIMENTO NACIONAL DE LUTA PELA MORADIA/MNLM e a CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE ASSOCIAÇÕES DE MORADORES/CONAM.

Para marcar a data, 2 principais atividades estão programadas para a capital paraense: pela manhã, com ponto de concentração, a partir das 9 horas, na Praça D.Pedro II no centro da cidade, os militantes dos 4 movimentos sairão em caminhada rumo à sede da Superintendência da Caixa Econômica Federal, na Travessa Padre Eutíquio, onde realizarão Ato Público e serão recebidos em Audiência pelo Superintendente Regional.

À tarde, a partir das 15 horas, a Câmara Municipal de Belém realizará Sessão Especial em homenagem ao Dia. A pauta de debates nas duas atividades tem como eixos principais a denuncia de como é difícil construir moradia para famílias de baixa renda, cobrar a efetivação do processo de construção das moradias de empreendimentos em Belém, contratados desde dezembro de 2.008, para atender 412 famílias representadas pelos 4 Movimentos Nacionais que compõem o Conselho Nacional das Cidades, em área cedida pela Secretaria de Patrimônio da União, exigir que sejam imediatamente suspensas as Concorrências Públicas, que resultam em leilões de imóveis ocupados, gerando situação de risco social e despejo forçado às famílias e exigir a imediata retomada de todas as obras financiadas com recursos do Tesouro Federal que se encontram, paradas, abandonadas e deixando as famílias em situação de risco.