Após a União Nacional por Moradia Popular (UNMP) promover manifestações em frente a unidades da Caixa Econômica Federal em todo o país, um acampamento de três dias na capital paulista, e até uma Caravana à Brasília, o banco aprovou a assinatura de projetos em São Paulo e Tocantins, além de dar mais prazo para a assinatura de outras contratações já selecionadas.

Entre os dias 28 e 30 de janeiro, a UNMP esteve reunida em diversas capitais (Veja fotos abaixo) e se reuniu com representantes do Governo Federal para tirar do papel a construção 9.168 unidades habitacionais urbanas e 3.013 para o ambiente rural anunciadas em abril do ano passado. Nesta oportunidade, a  entidade teve 103 propostas qualificadas na seleção. 

O governo recebeu uma comissão de lideranças da União na quinta-feira (30),  após protesto em frente ao Palácio do Planalto e reuniu além da Caixa e do Ministério das Cidades, Casa Civil, Secretaria Geral da União, Secretaria de Relações Institucionais e de Patrimônio da União. 

“A Manifestação Nacional mostrou que conhecemos a força das nossas entidades em todos os estados e da capacidade de organização da União. A Caixa se comprometeu com uma força tarefa e um calendário para receber cada uma das entidades que estão com fluxos atrasados”, disse o Coordenador Nacional da UNMP em São Paulo, Sidnei Pita.

Na ultima terça-feira (6), o governo anunciou o prazo de mais 120 dias para a assinatura dos demais projetos já selecionados para o biênio de 2023/2024. 

“A nossa impressão é que a Caixa está com deficiência para fazer a análise dos pedidos. Porque muitas entidades já mandaram toda ou quase toda a documentação necessária, e não estamos vendo os contratos saírem no mesmo ritmo. Não adianta prorrogar e então enrolar, enrolar, não analisar e não contratar”. finalizou o Coordenador.